Domingo, dia 17 de Abril passado, comemorou-se o primeiro ano de vida dum grupo de gente oriunda do Minho, e já bem conhecida de todos nós pela actividade desenvolvida no nosso seio comunitário no preservar e disseminar da cultura daquela região nortenha não só na vasta comunidade lusa como também noutras que compõem o mosaico multicultural desta Província do Ontário.
Liderada por Octávio Barros, o principal impulsionador deste grupo dedicado ao folclore, à música do Minho onde as chulas, modas e viras se destacam, não esquecendo as concertinas onde se enquadram excelentes instrumentistas dos quais destacamos o próprio Octávio, o Joaquim Araújo e Victor Barros com outros sendo obrigatório a sua participação para onde quer que se desloquem ou actuem.
Deste modo para festejar o seu primeiro ano de intensa actividade esta nossa jovem colectividade organizou um almoço Pascal nas instalações do Centro Luso, na St. Clair e Keele, cujo salão lotou com tanta gente deste grupo, familiares e simpatizantes.
Após o almoço deu-se inicio ao entretenimento que foi preenchido com a exibição dos ranchos folclóricos da aniversariante e da Nazaré, este como seu padrinho de “baptismo”. Para finalizar as actuações e dar-se continuidade ao programa da tarde foi a cerimónia de corte de um doce bolo de aniversário, uma gentil oferta duma das nossas conhecidas padarias e pastelaria, “O Doce Minho”. No período de agradecimento aos patrocinadores foi recordado, entre muitos, a Salsicharia Pavão que ofereceu o produto de enchidos comercializado sob a marca “Chouriço Minhoto”.
Tomaram parte nesta festa dois “mestres” da concertina, o Joaquim Araújo e o Victor Barros, que ao despique fizeram o gáudio de quantos enchiam aquele salão de festas.
E a festa continuou bem animada pela música do conjunto musical “Os Tubarões” que “empurrou” quase meia sala para a pista de dança para ali se “abanarem” e “rodopiarem” como factor digestivo para tão lauto repasto.
Segundo o líder deste Grupo de Minhotos, Octávio Barros, a sua principal actividade é inteiramente dedicada ao folclore sendo o seu rancho composto por 45 elementos incluindo os músicos acompanhantes onde são incluídos instrumentos bem tradicionais como o bombo, viola da terra, cavaquinho, ferrinhos, tabuinhas, reco-reco, concertinas e outros mais que normalmente compõe um rancho minhoto. Disse-nos também estar no momento com uma escola de concertinas e com uma frequência de 24 alunos na sua maioria jovens embora outros o não sejam pois um já tenha ultrapassado a casa dos sessentas. Mas, como nos disse Octávio Barros, nestas coisas de apreender musica não há idade limite e é por essa a razão que muitas vezes venha a verificar-se esta disparidade de idades nestas escolas de aprendizagem.
Foi deveras uma grande festa e bastante divertida não fosse esta gente do Minho onde se junta mais de dois é sinal de alegria e folia.
Deixamos aqui os nossos parabéns desejando ao mesmo tempo a esta gente obreira e hospitaleira os maiores sucessos no caminho que juraram trilhar, o de divulgar e manter as raízes minhotas bem vivas por este lado do Atlântico. Da nossa parte votos de uma longa carreira repleta de sucesso e de alegria.
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